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Importância das Calibrações nas Válvulas de Segurança

Válvulas de Segurança são dispositivos automáticos de alivio de pressão, caracterizados por uma abertura instantânea (POP), quando é atingida a pressão de abertura. Válvulas de segurança são usa das para fluidos compressíveis como gases e vapor.


Todas as válvulas de segurança devem fazer parte de um programa de inspeção que estabeleça a frequência de inspeção e informe as datas da última e próxima inspeção.


Classificação de inspeção


As válvulas podem ser classificadas em 4 (quatro) classes, conforme segue:


Classe A: Válvulas que podem sofrer incrustação, colagem, entupimento, corrosão agressiva que possam interferir na sua atuação normal, ou que necessitem frequentemente de manutenção corretiva.


Classe B: Válvulas sujeitas a reduzido desgaste por parte do fluido.


Classe C: Válvulas que mantenham contato com fluidos limpos, que não apresentam risco de colagem, entupimento ou desgaste dos materiais em contato com o fluido.


Classe D: Válvulas em que se comprove através de confiável histórico de recepção e manutenção, que podem atender em um prazo maior que o indicado para Classe C.


Periodicidade de inspeção


O prazo máximo recomendado é:

Classe A – 1 ano.

Classe B – 2 anos.

Classe C – 4 anos.

Classe D – 6 anos.


É necessário que todas as válvulas tenham um confiável e comprovado histórico de recepção e manutenção, a fim de confirmar, aumentar ou reduzir os prazos de inspeção, alterando-se ou não a sua classificação, com especial atenção para as válvulas Classe A.


Para as válvulas novas, que não possuem histórico do local da instalação, recomenda-se utilizar o prazo da Classe A para a primeira inspeção.


Os prazos indicados acima não devem ser maiores que os indicados na NR 13, quando as válvulas estiverem atuando como dispositivo de segurança de caldeiras e vasos de pressão. A Norma NR 13 determina que as válvulas de segurança de vasos de pressão sejam inspecionadas toda vez que o vaso for submetido à inspeção interna, porém, prazos menores deverão ser estabelecidos quando o histórico operacional das mesmas revele problemas em prazos menores do que os previstos para exame interno periódico do vaso, ocorrendo em datas defasadas. Da mesma forma, quando os prazos para exame interno forem muito dilatados, como no caso de vasos criogênicos, prazos menores para inspeção das válvulas de segurança deverão ser estabelecidos.


A NB-284 da ABNT de 1976 fixa a frequência de inspeção de válvulas de segurança, pelo menos uma vez por ano e sempre que ocorrer uma parada de manutenção dos equipamentos por ela protegidos. A frequência de inspeção deve ser aumentada sempre que o equipamento puder trazer algum risco operacional, ou quando os fluidos sob a válvula provocarem danos em função de sua corrosividade.


A inspeção com válvula de segurança montada, em operação, apenas indica alguma grande anormalidade como a ocorrência de vazamentos externos ou grandes vazamentos internos, fole parti do para válvulas balanceadas, molas quebradas ou corroídas, estado geral (corrosão, instalação, alavanca de acionamento), etc. Para termos uma inspeção eficaz a válvula deve ser removida e levada para a oficina, onde será desmontada, onde serão verificados todos os seus componentes internos, e depois montados novamente e a válvula será testada em bancada, garantindo o bom desempenho.


Portanto, sua preocupação é justificada pelo fato da válvula ser o último e mais importante recurso das instalações em qualquer que seja o projeto (caldeira, vaso sob pressão, linha de vapor, etc…).

Manter um programa de monitoramento, através de prazos de novas inspeções estabelecidas, de equipamentos de calibração rastreados, de fornecedor capacitado e certificado é de fundamental importância para segurança e integridade física das pessoas e instalação de uma organização.

Prof. Me. Luís C. Simei
Consultor, auditor, palestrante e professor universitário

Professor com experiência de mais de 9 (nove) anos, lecionando disciplinas técnicas e de gestão, para cursos de pós-graduação, graduação e ensino técnico, nas áreas de tecnologia e engenharia.

Possui experiência industrial de mais de 20 anos, atuando em empresas de grande porte, nos segmentos de: cimentos, concretos, mineração, químicas e petroquímicas, em atividades de: operação e manutenção de utilidades, engenharia de manutenção, engenharia da confiabilidade e inspeção de equipamentos estáticos e dinâmicos.

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